sexta-feira, 19 de setembro de 2008

DISCOGRÁFIA MARCELO D2



Marcelo D2, nome artístico de Marcelo Maldonado Gomes Peixoto (Rio de Janeiro, 5 de Novembro de 1967) é um rapper brasileiro ex-vocalista da banda Planet Hemp, que hoje segue em carreira solo. "D2", no jargão dos usuários de maconha, significa dar apenas alguns "tragos" no "baseado" - e foi falando de maconha que ele começou nos palcos.

Nascido no bairro de São Cristóvão e criado no bairros de Maria da Graça e Andaraí - todos localizados na Zona Norte carioca -, Marcelo D2 desde pequeno gostava de samba, funk e rap. Antes da fama havia sido vendedor de móveis e camelô, quando então entrou para o showbizz (negócios do espetáculo ou entretenimento, em inglês) graças ao incentivo de seu amigo, Skunk, hoje já falecido. Suas letras irreverentes traduziam com exatidão o pensamento de Skunk, atiçando sua voz.

A perda do amigo Skunk em junho de 1994 marcou profundamente a vida e a carreira de D2, que criou o selo Positivo para ajudar no tratamento de crianças portadoras do vírus HIV. Skunk era o vocalista do grupo Planet Hemp no início da década de 90. Mesmo com uma verdadeira legião de fãs, a banda circulava apenas no circuito alternativo carioca.

Seus maiores sucessos após reiniciar a carreira solo foram "O Império Contra-Ataca" com participações da Hemp Family, um grupo formado pelos pioneiros do rap do Rio, BNegão, Speed, Jackson e Black Alien, e de um dos maiores MCs do Brasil, DJ Rodrigues, que hoje toca com BNegão e também por Falcão do O Rappa. A música "1967" que o consagrou, e foi mostrado ao vivo em vários shows da MTV, lançada no primeiro álbum Eu Tiro é Onda, "A Maldição do Samba", "Qual É", um de seus maiores sucessos e "Loadeando", também chamado de "Eu e Meu Filho", música que gravou junto ao seu filho e produzida pelo rapper Marechal, "Mantenha O Respeito", da época em que ele rimava "Minha Segurança eu Faço na Cintura", "Eu Canto Assim Porque eu Fumo Maconha" e "Hemp Family", que fala da sua família de coração que são seus amigos. Algumas de suas músicas contam parte de sua vida quando criança.

Em Maio de 2006, lançou o seu terceiro disco de originais a solo, Meu Samba é Assim. O disco, bem recebido pela crítica, reforçou a tendência de mistura do rap com samba, e inclui alguns convidados especiais, como Alcione.


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